28 de abril de 2005

Diferentemente do uso habitual das ervas praticado no mundo ocidental, esta fitoterapia não costuma incluir em seus tratamentos o chá das plantas.


Os seguidores desta milenar forma de tratamento dão preferência, na maior parte das vezes, à utilização dos sumos vegetais, às massagens com óleos medicinais e às pílulas compostas por diversos elementos fitoterápicos. Clássicas na medicina hindu em geral, as massagens vigorosas resultam mais eficazes porque os poros dilatados absorvem melhor os princípios curativos das plantas, agindo prontamente para promover o equilíbrio dos doshas.


Em termos práticos, o procedimento usual desta fitoterapia segue as seguintes etapas: • conhecer a situação dos doshas do doente, por meio da pulsologia ayurvédica ou pelos sintomas que apresenta; • escolher a planta capaz de elevar (+) ou reduzir (-) a condição do dosha ou doshas em questão.


Para saber quando um dosha está em desequilíbrio é preciso observar os seguintes sinais:
Vata - Dores, espasmos, cólicas, arrepios e tremores.
Pitta - Inflamação, febre, fome ou sede excessivas, azedume no estômago e ondas de calor.
Kapha - Congestão, descarga de mucosidade, sensação de peso, retenção de fluidos. Letargia ou sono excessivo.


Como todas as pessoas possuem os três doshas no organismo, o primeiro passo é descobrir qual deles está momentaneamente agravado e procurar então promover o seu equilíbrio , usando um método que o eleve (+) ou o reduza (-), independente da tipologia individual geral

A melhor forma de manter os doshas em equilíbrio, no entanto, é cultivando hábitos sóbrios e em harmonia com os doshas constitucionais individuais, principalmente através da alimentação. A fitoterapia com base nos doshas deve ser encarada como um recurso auxiliar e reservada para situações que requeiram intervenções mais radicais.

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